quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Eu vou apoiar estas causas



Dia Mundial de Luta contra o cancro – 4 de fevereiro 2020


O que é o Cancro?
No mundo inteiro, milhões de pessoas vivem com o diagnóstico de cancro.
A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detetar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.​
O Que é o Cancro?
O cancro é a proliferação anormal de células.
O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.
Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor.
Nem todos os tumores correspondem a cancro. Os tumores podem ser benignos ou malignos.
Os tumores benignos não são cancro:
·         Raramente põem a vida em risco;
·         Regra geral, podem ser removidos e, muitas vezes, regridem;
·         As células dos tumores benignos não se "espalham", ou seja, não se disseminam para os tecidos em volta ou para outras partes do organismo (metastizaçao à distância).
Os tumores malignos são cancro:
*      Regra geral são mais graves que os tumores benignos;
*      Podem colocar a vida em risco;
*      Podem, muitas vezes, ser removidos, embora possam voltar a crescer;
*      As células dos tumores malignos podem invadir e danificar os tecidos e órgãos circundantes; podem, ainda, libertar-se do tumor primitivo (primitivo) e entrar na corrente sanguínea ou no sistema linfático - este é o processo de metastização das células cancerígenas, a partir do cancro original (tumor primário), formando novos tumores noutros órgãos.
O nome dado à maioria dos cancros provém do tumor inicial. Por exemplo, o cancro do pulmão tem início no pulmão e o cancro da mama tem início na mama. O linfoma é um cancro que tem início no sistema linfático e a leucemia tem
início nas células brancas do sangue (leucócitos).
As células cancerígenas podem "viajar" para outros órgãos, através do sistema linfático ou da corrente sanguínea. Quando o cancro metastiza, o novo tumor tem o mesmo tipo de células anormais do tumor primário. Por exemplo, se o cancro da mama metastizar para os ossos, as células cancerígenas nos ossos serão células de cancro da mama; neste caso, estamos perante um cancro da mama metastizado, e não um tumor ósseo, devendo ser tratado como cancro da mama.
https://www.ligacontracancro.pt/o-que-e-o-cancro/

4 de fevereiro 2020 – Dia Mundial de Luta Contra o Cancro


Em Portugal morrem 79 pessoas por dia, 3 pessoas por hora vítimas de cancro. Alimentação: conheça as verdades e os mitos
Recorde-se que o cancro é a segunda maior causa de morte em todo o mundo. Contudo, pelo menos um em cada três cancros podem ser evitados.


A matemática é uma ciência exata, e diante dos números que os estudos científicos sobre o cancro nos mostram, concluímos que esta é, de facto, uma doença assustadora. O primeiro impulso é fugir da informação e até há quem, mantendo um hábito de há duas ou três gerações, nem o chame pelo nome, referindo-se à doença como “uma coisa má”. E por mais que os tempos mudem e a ciência avance, quase ninguém olha serenamente para os atuais números do cancro em todo o mundo. Queremos que se mantenham longe, mas as doenças oncológicas são cada vez mais frequentes e, quem sabe, próximas. A verdade é que quase toda a gente lida, ou já lidou, com um cancro, seja diretamente ou enquanto cuidador, amigo ou familiar.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano passado, registaram-se, em todo o mundo, 18 milhões de novos casos, sendo 23,4% na Europa. Morreram 10 milhões de pessoas no planeta, vítimas desta patologia. Em Portugal, é a segunda causa de morte e a sua incidência aumenta, em média, cerca de 3% por ano.

Uma doença, várias tipologias
Os cancros mais comuns são o do pulmão e da mama, seguidos de perto pelo do cólon e o da próstata. Mas esta doença pode atingir qualquer órgão, sendo que alguns, como o de fígado, pâncreas e ovário, são quase sempre mortais. Nestes casos, a expectativa de vida raramente ultrapassa os 5 anos, sendo que alguns (o do pâncreas, por exemplo) não costumam deixar o paciente viver muito mais do que 6 meses. Uma das razões é que este tipo de cancro raramente dá sinais e, regra geral, só é detetado em estágios avançados da doença — quando combatê-la é muito difícil e as curas são tidas como autênticos milagres. Mas a ciência tem evoluído e, segundo um estudo publicado na revista Lancet, a taxa de sobrevivência ao cancro está a aumentar no mundo, mesmo nos tipos de cancros mais mortíferos.
Uma doença com muito efeitos
Outro nome que por vezes se dá a um cancro é “doença prolongada”. De facto, são casos que normalmente envolvem tratamentos de quimo ou radioterapia (por vezes combinados) e cirurgias que exigem períodos de convalescença algo demorados. Os efeitos de todas estas situações são agressivos e vão de um cansaço extremos a dores ou complicações advindas da terapêutica, como alterações no peso, dificuldades em dormir e a nível digestivo, com a alimentação dificultada e o apetite bastante diminuído.

A prevenção
Mas também há boas notícias, pois embora a doença continue a proliferar, a probabilidade de cura é cada vez maior, como aponta a American Cancer Society. E os estudos indicam que 30% a 50% dos casos podem ser evitados através de hábitos saudáveis. Não é por acaso que governos de todo o mundo financiam campanhas a favor dos estilos de vida saudável. E o aumento de pessoas que se dedicam a cultivar bons hábitos é notório. No tempo dos nossos avós, não se falava do assunto, o tabaco era para adultos e ninguém reparava que as crianças fumavam passivamente, e a prática de exercício era mesmo só para quem gostava de desporto. Hoje, os ginásios estão cheios e os cigarros são proibidos na maior parte dos espaços públicos. No que toca à alimentação, as mudanças são significativas e os apelos à alimentação saudável intensificam-se.
Prevenir cancro
Tudo pode acontecer. No entanto, as causas do cancro ainda não são inteiramente conhecidas. E os números, mais uma vez, levam a pensar que a aposta na prevenção deve ser feita por qualquer pessoa, em qualquer idade. Indicamos-lhe as melhores maneiras de evitar este combate:
Ø  Rastreios -Não deixe de fazer os exames de vigilância, conforme a sua idade, sexo e antecedentes familiares. Fale com o seu médico. Ele saberá prescrever os necessários.
Ø  Tabaco -Se fuma, trate de procurar uma maneira de largar esse vício o quanto antes. É certamente uma das causas principais de cancro.
Ø  Álcool- Se consome bebidas alcoólicas com frequência, comece a pensar em regular esse hábito. Sozinho, já tem efeitos a favor da doença; quando conjugado com o tabaco ou a toma da pílula, aumenta ainda mais os malefícios.
Ø  Açúcar- Tente esquecê-lo. As células cancerígenas alimentam-se dele, o que aumenta a probabilidade de se desenvolverem.
Ø  Alimentação - Escolha alimentos o mais frescos e naturais possível, e evite aqueles que são muito processados, como bolos e refeições industrializadas.
Ø  Sol - Precisamos dele para viver, mas não entre as 11h30 e as 15h00, e muito menos em excesso. Prefira expor-se nos restantes horários, em que as radiações são menos agressivas e use sempre protetor solar.
Ø  Exercício - O sedentarismo é a causa de muitas doenças, e o cancro não foge à regra. Se não gosta de nenhum desporto, caminhe. Meia hora por dia pode ser a sua salvação.
Ø  Poluição -É para evitar ao máximo e merece o todo o esforço da sua parte.
Texto adaptado
https://observador.pt/seccao/vida-mais-vencer/

Rede de Escolas Europeias de Promoção para a Saúde


 "...Portugal é membro, desde 1996 da Schools for Health in Europe Network Foundation (SHE), Fundação constituída para apoiar o desenvolvimento e implementação da promoção e educação para a saúde na região europeia.
Desde aquele ano, as Escolas tornaram-se também instituições Promotoras de Saúde e Bem-estar, utilizando e adaptando muitos dos materiais e dos princípios que esta Rede tem produzido (https://www.schoolsforhealth.org/resources) com a colaboração de todos os estados membros e com a participação de alunos.

Neste momento, a SHE está empenhada em divulgar boas práticas e notícias das escolas na sua Newsletter. Queremos referir que Portugal é o país que mais subscritores tem. Salientamos igualmente que é dos países, a nível europeu, cujas boas práticas no âmbito do programa Promoção e Educação para a Saúde (PES) são mais bem acolhidas e respeitadas devido ao percurso que tem sido feito neste domínio. Na 5.ª Conferência Europeia sobre as Escolas Promotoras de Saúde, realizada em Moscovo nos dias 19 a 21 de novembro de 2019, em que Portugal esteve representado pela DGE, foi salientado o facto de ter sido integrado nas matrizes curriculares-base a Saúde (promoção e educação para a saúde) como domínio obrigatório a desenvolver no quadro da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania e do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho.

É neste enquadramento que reencaminhamos o mail infra, solicitando que:
- divulgue junto dos docentes e alunos todas as plataformas a que podem aceder, o que certamente ajudará a trocar experiências com outros colegas;
- utilize o modelo (em anexo) para, no caso de desejar enviar um texto ou notícia para publicação na Newsletter da SHE, o poder fazer diretamente e observando o calendário com as datas de envio e de publicação.

Acrescentamos que o sítio https://www.schoolsforhealth.org/
 disponibiliza documentos e recursos publicados recentemente, estando prevista a sua tradução para português e Ações de Formação de Curta Duração.

Continuamos juntos neste trabalho, fazendo de cada escola uma escola promotora de saúde e de bem-estar de toda a comunidade."











Links para sítios de colaboração com a rede 

follow SHE’s Facebook profile: https://www.facebook.com/SchoolsHealthEurope/
be a member for SHE’s linkedIn group: https://www.linkedin.com/groups/4874245/
follow SHE’s Twitter profile: https://twitter.com/SHE__network





quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Luta contra o cancro - testemunhos

Eliana – É imperativo ser feliz

Eliana nunca quis ser vista pelos que a rodeavam como uma "coitadinha". Como ela própria disse, quis antes que esta fase fosse como que um "grito de Ipiranga", que a levasse a aproveitar a vida a cem por cento.
E diz ainda algo tão incrível, como isto: “não encaro o cancro como uma coisa má, mas como uma lição de vida. Temos de reaprender a viver.
Seja o tempo que for que ainda tenho pela frente, é imperativo ser feliz”.
Está tudo dito, aqui está expressa a força e a determinação desta jovem mãe.
Através da rede social - Facebook - Eliana foi fazendo ao longo deste tempo, uma espécie de diário das suas conquistas e das suas vitórias, nesta luta travada com o cancro.
Quis, através deste veículo, enviar uma mensagem de força a quem se possa encontrar na mesma situação.
Aconselha assim todas as mulheres e homens que se deparam com esta doença, a fazerem-se rodear das pessoas que mais amam, para nesse amor irem buscar forças para enfrentar a doença.

Catarina – Gestos de amor

“Naquela tarde infinita, lembro-me como se fosse hoje, dia mais horrível da minha vida, depois de tentativas constantes de acalmar o meu menino e de lhe ministrar, por duas vezes anestesia, sempre, mas sempre com um sorrisinho meigo para mim, lá fomos nós para a primeira das muitas TAC que fez. O resultado ficou, para mim, dito quando olhei para a cara dos auxiliares, quando pediram para voltar a repetir a TAC. Nesses segundos, tudo me doeu ou nada. Nem uma lágrima soltei. Contive-me até aguardar a conversa, após umas horas, com a médica que estava a acompanhar o caso, desde que entramos.
O Ricardo tem um tumor cerebral!
Fiquei aflita e sem fôlego: Oh doutora que tipo de tumor? Há tratamento? Salva-se, o meu menino?
Irão ser encaminhados para o Hospital D. Estefânia onde há lá um excelente médico de neurologia que vos acompanhará, foi-me dito. E é urgente pois o menino tem de ser operado já porque tem hidrocefalia, (de forma genérica, é a acumulação de líquido dentro do crânio), que por sua vez, faz aumentar a pressão intracraniana sobre o cérebro podendo vir a causar lesões no tecido cerebral, com o aumento e inchaço do crânio.
Todos aqueles termos invadiram-me, na minha inquietação e senti que a vida terminava, ou começava ali”.
A criança foi então de imediato encaminhada para o Hospital de D. Estefânia, pois já se encontrava com uma encefalia com proporções grandes. O pequeno Ricardo foi sujeito a uma intervenção cirúrgica que teve a duração de vinte horas. Vinte longas horas para um coração de mãe completamente destroçado.
Terminada esta intervenção viria a verificar-se que a criança ficou debilitada na deglutição e na respiração, pelo que foi sujeita a nova cirurgia, tendo feito uma Traqueostomia, (a traqueostomia é um dos recursos que podem ser usados para facilitar a chegada de ar aos pulmões quando existe alguma obstrução no trajeto natural).
No IPO, em Lisboa, seguiram-se dezoito longos e dolorosos tratamentos de quimioterapia.
«Mas que quimioterapia aplicar num ser tão pequenino e frágil? Pergunta essa que fiz inúmeras vezes ao longo de todo o percurso daqueles terríveis 15 meses. No meu silêncio e solidão, daqueles quartos por onde passámos os dois, senti dúvidas e certezas, medo e coragem, tristeza e alegria, esperança e sentimentos de batalha perdida. Sentimentos opostos nas minhas lágrimas e nos seus sorrisos de conforto que ele me dava. A força que ele teve dava-me alento...”, partilha esta jovem mãe num sofrimento indescritível.
Patrícia – Um amor imenso
No dia 28 de fevereiro, encontrei uma partilha sua, na rede social facebook que me emocionou e pela sua grandeza merece aqui ser apresentada.
“Porque vivo o momento...
Porque não me importo com mais nada a não ser estar bem e feliz... sem pensar no amanhã... pois na verdade, sei que esse mesmo amanhã pode não vir a existir...
Porque deixei de fazer planos...
Porque me preocupo em amar e ser amada sem esperar
nada em troca... de estar e viver momentos felizes com quem me rodeia e me quer bem...
Porque basta o meu sorriso para saber que o dia me corre bem... a mim e a quem me rodeia...
Porque mesmo sofrendo desta forma injusta, sei que nada acontece por mero acaso...
Amo o ser em que me tornei... ai se amo pá... se o bonito me encanta, o sincero me fascina...
Amo a coragem que tenho dentro de mim, pois quando se perde o medo, o tempo fica a nosso favor... e nada há a temer... sabem do que vos falo...
E amigos... um desabafo... se aqui a carequinha partisse hoje, iria muito feliz pois toda esta dor que JUNTOS temos vivido fez-nos crescer tanto, adquirir valores e princípios que me enchem a alma... esta nossa união inexplicável... que maravilha é viver assim em paz...
Sabem que lutarei até ao fim e sempre com este sorriso... vocês sabem como é aqui a PATY mas... sei muito bem... mas mesmo muito bem... que irei estar sempre em todos vós aconteça o que acontecer... e nem sabem o quanto isso me deixa feliz... saber que deixo em todos vós tanto de mim.
Obrigada por fazerem parte de mim.”
E eu, ousando incluir-me nos teus amigos, é que agradeço à Patrícia pelo extraordinário testemunho.
Obrigada pelo exemplo, pela tarde de inverno aquecida relas tuas palavras, pelo sorriso! O sorriso com que
contagias os que contigo privam. Obrigada por essa garra e amor à vida. 

Teresa – Amar a vida com todas as forças

Sem um único cabelo no corpo e nas suas palavras, completamente disforme, nunca se isolou nem se fechou em casa. Todos os dias ia à rua fazer o seu passeio e ao café dar dois dedos de conversa.
Para sair usava um lenço na cabeça, mas apenas para não chocar as pessoas, pois nunca sentiu vergonha da doen­ça e mesmo nas piores fases, nunca deixou de ser vaidosa com a sua aparência, e tinha o cuidado de fazer condizer os lenços da cabeça com a roupa que usava. 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Decorreu a 21 de janeiro Prevenção HIV-SIDA


Hoje, 21 de janeiro, dia mundial do Abraço, o dr. Sérgio Luís da   Associação Abraço esteve, uma vez mais, no Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves. Esta associação, cujo objetivo é ajudar na luta contra a SIDA, promove palestras no âmbito da prevenção desta doença, em meio escolar. Neste âmbito, foram realizadas sessões que decorreram nos centros escolares da Meia Via, de Riachos e na ESAG. Os alunos do 4 º ano assistiram a uma brilhante palestra sobre o que é o VIH/SIDA, aprenderam como se transmite e a quem infecta. Agora já sabem que a Sida atinge os humanos e nomeadamente o seu sistema imunitário, provoca uma infeção. Este vírus, VIH, diz-nos o que é, a quem atinge e como o faz. Com muita assertividade estes alunos ouviram atentos, questionaram, participaram e aprenderam como prevenir desta doença ainda incurável.

O dr. Sérgio Luís cativou, com a sua forma única de comunicar, mais de uma centena de alunos, que assistiram às palestras, e incentivou à promoção da saúde em meio escolar.
Mª do Rosário Caldeirão.



Equipa PES